Volta atrás vida vivida
Para eu tornar a ver
Aquela vida perdida
Que nunca soube viver
Voltar de novo quem dera
A tal tempo, que saudade
Volta sempre a primavera
Só não volta a mocidade
A vida começa cedo
Mas assim que ela começa
Começamos por ter medo
Que ela se acabe depressa
O tempo vai-se passando
E a gente vai-se iludindo
Ora rindo ora chorando
Ora chorando ora rindo
Meu Deus, como o tempo passa
Dizemos de quando em quando
Afinal, o tempo fica
A gente é que vai passando
Afinal, o tempo fica
A gente é que vai passando
Letra: | João de Freitas |
Música: | Filipe Pinto |
Repertório: | Argentina Santos |
Este fim de semana fui à Casa da Mariquinhas,
não a original da música, é sim uma 'casa de fado'
cujo nome herdou da música!
Fui assistir a uma bela sessão de "fado vadio",
gostei, mas gostei tanto que pensei:
- se vivesse aqui ao lado estava cá sempre!
Curiosa a minha relação com o fado,
vivi um carradão de anos em Portugal e nunca liguei peva ao fado,
até que meti o pézinho fora da pátria lusitana e de forma indelével,
o fado pegou-se-me, qual cheiro de terra húmida aquando das primeiras chuvas!
Já tive o prazer de ouvir grandes guitarristas, mas os dois que estavam na casa da Mariquinhas,
dos quais se salienta o Dinis Lavos, era qualquer coisa de divino!
vivi um carradão de anos em Portugal e nunca liguei peva ao fado,
até que meti o pézinho fora da pátria lusitana e de forma indelével,
o fado pegou-se-me, qual cheiro de terra húmida aquando das primeiras chuvas!
Já tive o prazer de ouvir grandes guitarristas, mas os dois que estavam na casa da Mariquinhas,
dos quais se salienta o Dinis Lavos, era qualquer coisa de divino!
Afinal, o tempo fica
A gente é que vai passando
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