sexta-feira, abril 27, 2007


"Ás vezes juravam ser paixão. Daquela que se dizem absurdos, inquieta feita de qualquer coisa que não se vê mas que está presente. Feita de saudades e vontades. Feita de uma qualquer energia que se sente, um desejo, um quer sempre mais, mais perto. Qualquer coisa que os tirava do caminho pré-definido, um sentimento que lhes alteravam as prioridades, uma loucura talvez.
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Outras juravam que era amor. Daquele que apetece andar de mãos dadas e conversar durante horas. Que gostavam de partilhar mundos e andar abraçados pela marginal assim junto ao rio. De falar ao telefone e sussurrar ao ouvido. Construir futuros que se sabem para sempre. Daqueles amores que apetece lá estar só para fazer caracois com os seus cabelos lisos. Olhar nos olhos, afastar-lhe os cabelos e descobrir-lhe as linhas do rosto, de um sorriso, de um abraço.
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Depois perderam-se. porque, dizia, não valia a pena."

Texto roubado de:
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Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
(Fernando Pessoa)
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Gosto de coisas fortes,
de pessoas que acreditam,
pessoas que valem a pena.

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