9 Amores
São nove os amores que eu vivo
Que trago dentro do peito
São ilhas de mil encantos
Terras de gente que amo
Que choro, que rio e que sou
Como viver com o espanto
Deste mar à minha volta
Azul por dentro dos olhos
Verde por dentro da alma
Da espuma branca dos dias
Eu sou uma ilha
Esta terra é minha mãe
E minha filha
Sou uma voz para o seu canto
Terra que eu amo tanto
São nove as filhas que sei
Viagens de sonhos doces
Companheiras dos antigos
Que cantam a luz dos tempos
Nas ilhas dos meus amores
Eu sou uma ilha
Esta terra é minha mãe
E minha filha
Sou uma voz para o seu canto
Terra que eu amo tanto
Texto e música de Paulo De Carvalho
Numa recente incursão a uma ilha muito perto do ártico, conversava com um amigo português, enquanto lhe dava a ouvir o que pululava pelo meu iPhone dentro do carro. Lá fora chovia a cântaros, chuva entrecortada por um vento gélido no meio de um campo de lavas negras e hostis. Após algum tempo de silêncio a desfrutar da maravilha sonora que nos acompanhava, ele respondeu-me: - só os latinos conseguem este sentimento!
Não sei se é por ir entretanto para os Açores, mas esta música anda a dar-me as voltas às entranhas. Há muito acho que a Kátia Guerreiro tem interpretações divinas (já o mesmo não opino relativamente às suas opiniões políticas), esta é sem dúvida das melhores!
Viver numa ilha é um sentimento único, às vezes tenho saudades de quando vivia completamente rodeada de mar azul... O que é que se pode fazer a esta alma lusitana sempre carregada de saudade?
Viver numa ilha é um sentimento único, às vezes tenho saudades de quando vivia completamente rodeada de mar azul... O que é que se pode fazer a esta alma lusitana sempre carregada de saudade?
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