Espero-te
No deslumbre de cada alvorada
Ainda que o dia amanheça chuvoso e triste
Espero-te
No orvalho gelado dos prados
Quando o inverno faz brancas todas as coisas
Espero-te
Neste outono de vida à beira-mar
Ao sol morno e doce deste “fare niente” mais doce ainda
Espero-te
No cheiro a fruta madura, a pão acabado de cozer
No cheiro a terra molhada
Neste aroma maravilhoso da terra que se dá a todos
Sem excepção, na fertilidade renovada do húmus.
Espero-te
Até ao fim do tempo, na berma desta estrada que sou,
Pois só tu possuis o infinito capaz de preencher
meu universo.
Maria Mamede
No deslumbre de cada alvorada
Ainda que o dia amanheça chuvoso e triste
Espero-te
No orvalho gelado dos prados
Quando o inverno faz brancas todas as coisas
Espero-te
Neste outono de vida à beira-mar
Ao sol morno e doce deste “fare niente” mais doce ainda
Espero-te
No cheiro a fruta madura, a pão acabado de cozer
No cheiro a terra molhada
Neste aroma maravilhoso da terra que se dá a todos
Sem excepção, na fertilidade renovada do húmus.
Espero-te
Até ao fim do tempo, na berma desta estrada que sou,
Pois só tu possuis o infinito capaz de preencher
meu universo.
Maria Mamede
Saudades de esperar por essas quartas místicas!
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